REAFIRMAÇÃO DA DENÚNCIA de 11/07/19
Conforme segue, anexamos o teor da
denúncia protocolada neste órgão no dia 11 de julho de 2019, Agora estamos
reiterando esta solicitação, pois um funcionário do Setor Jurídico prometeu que
enviaria um fiscal ao local no dia seguinte, caso eu protocolasse a denúncia.
Sem uma solução convincente, os problemas tendem a se agravar com o passar do
tempo.
PROPOSTA DE SOLUÇÃO
Resumo histórico - O problema
trata-se de invasões ao longo da periferia da área verde preservada pelos
proprietários, atuais herdeiros de Olívia de Albuquerque Lins Peixoto, viúva de
Ephigênio Peixoto, o qual foi carteiro do bairro e iniciou sua pesquisa na área
por volta de 1919, adquirindo algumas posses. Teve a alegria de ter a sua área,
de 30.000 m2, conforme consta no Anexo 2, devidamente documentada em
cartório após o desenrolar de um longo processo de usucapião, em 1972. Essa área
invadida faz parte dos imóveis de um dos herdeiros, que supostamente abandonou
os seus bens, mas que, na realidade, teve seu marido ameaçado de morte ao
cobrar os aluguéis, sendo que ela também teve que se retirar pelo mesmo motivo.
O outro herdeiro reside no local desde o ano de 2001, onde sua esposa executa o
aproveitamento das frutas com a produção de flaus, polpas de frutas e doces
caseiros, há mais de 15 anos. Em paralelo, é feita a preservação de toda área
que ainda resta, contribuindo-se com o emprego de 3 funcionários. As agressões
ao patrimônio estão registradas e ilustradas com fotografias no site www.memorialdeolivia.blogspot.com, e o histórico no site:
www.memorialdeephigeniopeixoto1.blogspot.com
Solução proposta – Como os fatos
relatados parecem ser irreversíveis, propõe-se que seja feito um inventário de
todos os posseiros e de seus respectivos imóveis. Em seguida, propõe-se uma
ação de usucapião conjunta com a finalidade de se documentar e registrar em
cartório cada imóvel. Cada posseiro será proprietário legal de seu imóvel, com
as seguintes condições, as quais serão aceitas e documentadas em cartório:
1- Fechar imediatamente todos os acessos e aberturas para a área
preservada.
2- Não jogar detritos, ou material de qualquer espécie, na área preservada.
3- A prefeitura se compromete a providenciar uma rede de esgotos sem
comprometer a área preservada, ou seja eliminando todos os esgotos que estão
direcionados para o Talweg da grota.
O autor
da denúncia está disposto a colaborar, inclusive no planejamento e execução
técnica da rede de esgotos, e aguarda urgentemente uma comunicação.
Maceió, 13 de Janeiro de 2020
____________________________________________
Francisco José Lins Peixoto –
98864-5142
(E-mail: franjolipeixoto@hotmail.com)
ANEXOS
DENÚNCIA de 11/07/19
Algumas
das casas construídas ilegalmente ameaçam invadir o terreno ainda mais,
depredando a natureza, criando galinhas soltas, jogando lixo e entulhos que
podem provocar a criação de animais peçonhentos e mosquitos, além de ameaçar
toda a vizinhança com uma futura aglomeração de pessoas em péssimas condições
de vida.
Dada
à gravidade da situação, solicitamos que os moradores que estão se excedendo
com a invasão se mantenham na área já ocupada por suas casas, retirando as
cercas que por ventura tenham construído, fechando os acessos ao terreno
destinado à preservação de sua fauna e flora por ser um terreno que possui uma
inclinação que é vedada ao uso de construções pela nossa Constituição, evitando
também o corte de árvores nativas do outro lado da grota, onde o proprietário
já mantém a preservação da natureza há cerca de 89 anos. Caso esses moradores
não cedam a essas reivindicações, solicitamos que esse órgão faça uso da força
da lei para que essa degradante situação se reverta imediatamente, como por
exemplo, que sejam fechadas todas as aberturas voltadas para o terreno vizinho,
como rezam as leis urbanísticas há décadas já consagradas.
A
foto acima mostra o início das casas edificadas na periferia do terreno do
Memorial. A primeira casa, a de número 166, que fica logo à direita da foto,
pertence à Sra. Salete, e a partir desta casa seguem-se as outras 46 casas,
conforme lista em anexo.
Como
chegar à Rua Jardineira – Depois do Canal 5 segue-se pela Rua Cel. Paranhos e
entra-se à esquerda na próxima esquina, que é a Rua Manoel Porciúncula,
segue-se pela Rua Manoel Porciúncula e dobra-se na primeira esquina à direita e
logo em seguida dobra-se à esquerda, que é a Rua Jardineira. Segue-se por essa
rua até se encontrar o número 166, conforme a foto acima. Atenciosamente,
Maceió, 11 de Julho de 2019
____________________________________
Francisco José Lins Peixoto
Tel. 98864-5142
ANEXO 1
Levantamento
das casas da Rua Jardineira que pertencem ao Memorial, em 10/07/19.
No
|
Morador
|
166
|
Salete,
mãe do Fábio. É a primeira casa pertencente ao terreno do sítio.
|
168
|
|
176
|
Casa
Grande do sítio
|
200ª
|
|
190
|
|
190
|
|
190B
|
|
208
|
|
224
|
|
232
|
|
242
|
|
244ª
|
|
244
|
|
246
|
|
284
|
|
284
|
|
280
|
|
288ª
|
|
359
|
|
300
|
|
344
|
|
304
|
|
305
|
|
309B
|
|
309-1
|
|
410A
|
|
422
|
|
424
|
|
365
|
|
377
|
|
388A
|
|
389
|
|
388
|
|
400
|
Luciene,
amiga da Bia.
|
500ª
|
|
500
|
|
Obs.:
Mais 10 casas sem número.
|
|
ANEXO 2
Foto do
Google ampliada mostrando o local da Casa 166, mencionada na lista do anexo, a
sequência das 46 casas mencionadas no Anexo 1, a exuberância do verde do
Memorial e a localização da Rua Jardineira, no bairro do Jacintinho, CEP
57040-120, Maceió-AL,.
Denúncia
Trata-se
de uma obra que está sendo realizada nos fundos da Associação Atlética Jardineira
F. C., que não foi detectada pela visita dos fiscais desse Órgão no dia
16/01/20, e que contraria frontalmente a proposta de pacificação contida na Denúncia
de 13/01/20. Mostramos abaixo algumas fotos da obra no dia 10/01/20.